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Você chegou no momento certo...


Começar falar sobre este ser tão pequenino e frágil é algo que deveria ter feito há muito tempo, com um poder absurdo, ela me salvou! Me tirou da escuridão que eu mesma criei, me resgatou da dor mais profunda, da tristeza mais cruel, e quando chegou, foi de mansinho, foi bem devagarinho, tomando conta da casa toda, com seus pequenos gestos e atitudes que me tiravam o riso, com tanta ternura tomou conta da cama, da sala, do quintal, tudo tinha um tracinho dela deixado sem intenção, mais que nos fazia lembrar de sua morada aqui em casa.













Quando percebemos ela já tinha se instalado, aconchegada em meu colo, em meu travesseiro, deixando pequenas linhas brancas em minhas roupas, seu ronronar me fazia sentir que estava viva de novo, me trazia uma sensação indescritível de paz e sentir suas patinhas em meu rosto todo dia pela manhã me acostumou a uma vida mais tranquila e cheia de afeto.









Quando você chegou tinha apenas 2 meses, tão pequena, mais tão forte, tão indefesa, porém tão destemida, tudo em você era uma confusão, de cheiro, lugar, pessoas, quando me perguntam se eu a salvei, eu digo ela me salvou primeiro! Eu te resgatei sim, mais você me escolheu primeiro, e assim seguimos nossa jornada, você ainda bem arisca com algumas coisas, medrosa com outras, e eu te amando incondicionalmente...









A Milli chegou em minha nova casa um ano depois de eu ter decidido vir morar com meu namorado, hoje já tem quatro anos que ela completa nossa família, no começo foi muito difícil, porque ela tinha diversos problemas de saúde, uma gatinha de rua que estava sofrendo muito pelas mãos de pessoas que não sabem o significado do amor, eu a acolhi em minha casa e ela me acolheu em seu coração, nossa pequena passou por duas cirurgias porque tinha um problema nos olhos, hoje em dia ela enxerga melhor do que eu rs. Aos poucos fui aprendendo a como cuidar dela, e enquanto fazia isso ela cuidava de mim.









Preciso confessar a vocês que não entendia absolutamente nada de gatos, até então eu só tinha contatos com cachorros e os amava, ainda os amo, mais meu amor por gatos se tornou algo grandioso, é como se fosse uma troca de aprendizado todo santo dia. Na época em que a Milli chegou senti muito medo porque não morava sozinha, meu marido não queria animais e a resistência foi absurda, o que gerou brigas, discussões infinitas, ele nunca a destratou mais odiava vê-la em nossa cama, ou no sofá, e gatos amam tanto um quanto o outro. Aos poucos ele foi percebendo a grandiosidade da pequena, e como ela estava me fazendo bem.









Quando digo as pessoas que a Milli me salvou, não é da boca para fora, ela literalmente me tirou de um dos momentos mais duros que estava vivendo, e hoje quando olho para trás entendo o porque ela tinha que estar comigo.









Achei que não saberia cuidar dela, mais misteriosamente como muitos gatinhos que conheço ela sabia exatamente o que fazer, gatos são muito perceptivos e em breve irei falar aqui de alguns cuidados em relação a eles que precisamos ter.









Hoje a minha filhota está crescida, não aceita irmãos mesmo que eu aprecie a ideia de ter outros gatinhos, ela é meio individualista não gosta muito de dividir hehehe. Meu marido morre de amores, cuida mais dela do que um dia eu poderia imaginar e isso é muito interessante porque ela desenvolveu uma empatia por ele que me deixa perplexa as vezes.





Vocês tem animais de estimação? Possui alguma história sobre eles? Gostam de gatinhos como eu? Me contem tudo aqui nos comentários, em breve irei falar de tudo que aprendi com a pequena Milli.


Comentários

  1. Adoro gatos! Mas se bem que já tive três, dois "sumiram" (vizinhos cof!) e um morreu. Desde então decidi não ter mais pois já sofri um bocadinho. Mas adorava a presença deles e o carinho. Belo texto!

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  2. Oi, tudo bem?

    Você diz que essa gatinha te salvou e eu digo o mesmo sobre esse port. Que coisa mais linda!
    Eu também sou apaixonada pelo meu pet e sempre que estive triste, ele estava me dando um apoio que poucos humanos são capazes. Amei amei mesmo!

    Vou nem falar sobre suas fotos, hein? Sempre lindíssimas!

    Beijos,
    Blog Diversamente

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  3. Oi, tudo bem? Ah, que texto mais amorzinho. Imagino o quanto essa amizade, esse carinho e companhia deva ser tudo de bom. Nunca tive gatinhos mas já tive coelhos e gostava muito. Na verdade tive três um preto, um branco e um cinza. Eles até tiveram filhotes mas não sobreviveram =/ Hoje tenho somente um peixinho. Amei as fotos ficaram lindas. Beijos, Érika =^.^=

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  4. Oii, tudo bem?

    Aaah, eu amei o texto. Também tive uma gatinha há um tempo, e ela me salvou também, me ensinou muitas coisas, pois antes eu tinha um certo preconceito com gatos. Ela sempre me oferecia um amor incrível, sempre me lembrarei dela.
    Adorei o post, lindo ver seu amor pela Milli!!

    Beijinhos!!

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  5. Eu comecei a chorar lendo. A gente não merece os animais. Mas de alguma forma eles decidiram gostar da gente e alguns até resolveram dividir a casa. Eu amo gatos e cachorros mas hoje só tenho um cachorro mesmo. Um dia quero adotar um gato.
    Beijos
    Mari
    Pequenos Retalhos

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  6. Oi Michele, que post mais lindo! Eu tive cachorros na infância e adolescência e meu marido também, eles são incríveis e não resisto quando vejo um passeando na rua ou virando latas, converso com ele, também sou de brincar com gatos. Não os tenho hoje, pois viajamos muito a trabalho e não teria quem cuidasse deles e penso que se não for para cuidar de direito em todos os sentidos, melhor não ter nenhum bichinho lindo de estimação.

    Bjos
    Tânia Bueno

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  7. Oi!
    Adoro animais principalmente gatos e cães eles são tão especiais que se entregam a nós sem medo e nos dedica inteiramente sem pedir nada em troca. Parabéns pelo texto suas palavras me tocou profundamente, bjs!

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  8. Que relato mais emocionante, enquanto lia o seu post meus olhos se encheram de lágrimas. Sua gatina é linda e vocês duas se ajudaram, uma completou a outra e foi o apoio que ambas precisavam. Eu sempre tive gatos e gosto demais, são bichinhos tão carinhosos (quando querem).

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  9. Oiii Michelle

    Que historia linda, eu amo gatos e se pudesse teria uns 50, acho que sempre tem espaço pra mais aqui em casa (no momento só tenho 2 mas futuramente quem sabe mais...).
    Tenho uma vizinha que sempre diz que gato é diferente, eles que escolhem a gente e não a gente eles. Inspirador essa história entre vocês, como vc resgatou essa coisinha linda dos maus tratos, parabéns, e torcendo pra muitos mais como vc repetindo essa bela atitude.

    Beijos

    www.derepentenoultimolivro.com

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  10. Olá!
    um animalzinho é sempre bem vindo em nossas vidas, muito bonita a história. Eu não sou muito fã de gatos, mas fico feliz quando leio ou ouço histórias do poder que eles tem e como eles despertam o melhor nas pessoas. Eu amo cachorros, e se pudesse resgatava todos aqui, já peguei dois da rua, e se tivesse mais espaço pegaria mais rsrs.. adoro esses bichos! linda história de vocês!

    beijos!

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  11. 'Quando digo as pessoas que a Milli me salvou, não é da boca para fora,' eu entendo bem isso, tenho três gatinhas aqui em casa e penso o mesmo, mas raramente digo as pessoas porque falta sensibilidade para compreender minha relação com os animais, mas minha vida é melhor com eles. Que linda postagem, que bom que eu vim aqui...

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