Terminei minha primeira leitura de Paulo Freire, foi uma experiência de grandes lições e reflexões, meu primeiro contanto de inicio me causou certa estranheza devido a escrita utilizada pelo autor, mas logo fui compreendendo toda a sua visão e tudo que ele desejava passar por meio desse livro.
Sinopse: Pedagogia da autonomia reafirma o profundo compromisso ético de Paulo Freire na defesa da existência digna. Neste seu último livro publicado em vida, em 1996, o educador aprofunda sua teoria-ética de uma vida voltada para a liberdade, a verdade e a autenticidade dos sujeitos, contra a lógica do capital. A partir do amor revolucionário e do rigor crítico, reflete sobre o que o ato de ensinar exige de educadores e educandos. “Gosto de ser homem, de ser gente, porque não está dado como certo, inequívoco, irrevogável que sou ou serei decente, que testemunharei sempre gestos puros, que sou e que serei justo, que respeitarei os outros, que não mentirei escondendo o seu valor porque a inveja de sua presença no mundo me incomoda e me enraivece. Gosto de ser homem, de ser gente, porque sei que a minha passagem pelo mundo não é predeterminada, preestabelecida. Que o meu ‘destino’ não é um dado, mas algo que precisa ser feito e de cuja responsabilidade não posso me eximir. Gosto de ser gente porque a história em que me faço com os outros e de cuja feitura tomo parte é um tempo de possibilidades, e não de determinismo. Daí que insista tanto na problematização do futuro e recuse sua inexorabilidade.”
"Pedagogia da autonomia" foi a última obra publicada pelo autor antes dele falecer, nessa leitura Paulo Freire reuniu as principais questões que estudou ao longo da vida. Por meio da obra Freire apresenta algumas prática que pode vir a estimular o aluno a ser mais indenpendente. Percebemos durante a leitura que o autor pontua e muito que ensinar não é apenas transferir conhecimento e está para muito além disso.
O livro nos mostra a importância de respeitar e valorizar a experiência individual do educando durante seu processo de aprendizagem, o autor também destaca a importância de despertar a curiosidade tanto do aluno quanto do professor para que haja sempre uma troca valiosa de conehcimento. Percebemos ao longo de suas reflexões sobre a educação e o ato de ensinar que Paulo deseja que nós enquanto leitores e futuros professores notemos o quão valioso é a formação do individuo enquanrto pessoa não apenas como alunos, ou seja, estamos formando seres humanos para serem humanos uns com os outros.
“ Não podemos nos assumir como sujeitos da procura, da decisão, da ruptura, da opção, como sujeitos históricos, transformadores, a não ser assumindo-nos como sujeitos éticos (...) E por essa ética inseparável da prática educativa, não importa se trabalhamos com crianças, jovens ou com adultos, que devemos lutar”
0 comentários