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[Resenha] Frankenstein ou O Prometeu Moderno- Penguin Companhia

Comecei a leitura de Frankenstein no último ano da faculdade para um trabalho de literatura inglesa, por diversos motivos ou talvez nenhum não conclui a leitura, algo que decidi fazer agora no início desse ano, foi uma boa decisão, reli até onde parei do livro e segui adiante em imersão extraordinária enquanto leitora.

Sinopse: "Eu o contemplara antes de concluí-lo; já era feio. Porém, quando aqueles músculos e juntas se tornaram capazes de movimento, transformou-se em algo que nem mesmo Dante conseguiria conceber." O arrepiante romance gótico de Mary Shelley foi concebido quando a autora tinha apenas dezoito anos e se hospedava com Percy Shelley, seu amante na época, no lago de Genebra. A história, que se tornaria a mais célebre ficção de horror, continua sendo uma incursão devastadora pelos limites da invenção humana. Obcecado pela criação da vida, Victor Frankenstein saqueia cemitérios em busca de materiais para construir um novo ser. Mas, quando ganha vida, a estranha criatura é rejeitada por Frankenstein e lança-se com afinco à destruição de seu criador. Baseado na terceira edição, de 1831, este volume inclui todas as revisões feitas por Mary Shelley, uma introdução da autora e textos críticos de Percy Bysshe Shelley e Ruy Castro. Contém ainda uma seleção de trechos cotejados segundo as versões de 1818 e de 1831, além de "Um fragmento", de Lorde Byron, e "O vampiro: um conto", do dr. John William Polidori.

Frankenstein é parte do meu projeto pessoal de aproximação com a literatura clássica, foi uma leitura cativante que me prendeu do início ao fim isso eu garanto. A obra se inicia a bordo do navio do capitão Robert Walton por meio de cartas ele está se comunicando com a irmã sobre sua nova empreitada em alto mar. 


Próximo ao polo norte o capitão e sua tripulação avistam um homem a deriva e o socorrem. Victor estava em busca de sua criatura quando chegou a beira da morte salvo por Walton, decidi após dias se recuperando contar sua história ao capitão e é assim que tomamos conhecimento  de tudo que  Mary Shelley criou em seu livro.


Victor
veio de uma boa família e nutria um amor incondicional pelos seus, estudioso cientista se dedicou na busca do  conhecimento, mas não um conhecimento tradicional o que Victor almejava estava para muito além, dedicado ele se debruçou em um projeto pessoal assim que chegou em sua nova instituição de ensino, esse projeto se deu por meio de uma descoberta, Victor poderia dar vida a matéria morta, isso mesmo que você leu, ele brincou de Deus e as consequências de seus atos foram das mais violentas as mais dolorosas de imaginarmos.


Após ter sucesso em seu projeto pessoal Victor mal consegue olhar para criatura que criou, chama-o agora de mosntro ou demônio pois suas feições são como isso, assustam e pertubam os olhos de quem as vê. Desesperado por ter feito algo tão terrível o jovem médico cai doente em estado febril, mas ele não imagina que esse sentimento de desespero e arrependimento é só o inicio de tudo que irá sofrer. Renegado por seu criador o mosntro foge, mas não se afasta totalmente, agora é uma questão de tempo para que cobre de Victor o que lhe deve.


Mary Shelley e sua genialidade escreveu sua obra quando tinha apenas 19 anos, é possível imaginar que esse livro marcante surgiu de uma aposta entre amigos? Pois é foi assim que ela deu inicio a esse romance gótico extraordinário que viria a se tornar um clássico da literatura, escrito em 1816 surge essa história tornando-se um célebre da ficção de horror.


"Estão implícitas na moral da história, embora não de forma abertamente política, algumas questões: que tipo de ação pode ser defendida como racional? Quem somos nós para separrar a discrepância entre a mente "Insana" do cientista e o racíocinio godwiniano  exercido por sua criatura hedionda? tais sutilezas escaparam da maioria do críticos, como da escritora" Página 09

A leitura para muitos está além da ficção que apresenta uma teoria metafísica sobre Deus, o homem e a mulher, sobre o que pode acontecer quando o homem decidi se fazer de Deus ou simplesmente ignorá-lo criando outro homem. A obra trata ainda das mazelas humanas, a escrita da autora nos leva a refletir sobre a nascimento de um homem bom que uma sociedade pode vir a corromper.


Muito presente na narrativa e interpretada por vários críticos é possível para o o leitor ver a questão do fogo que Prometeu roubou de Zeus essa teoria é forte dentro do trabalho de Shelley e nítida para quem a lê. Por fim percebe-se que Frankenstein é uma obra valiosa rica de interpretações, sentimentos, análises morais e imorais das atitudes humanas, um livro muito significativo que todos deveriam conhecer e tomar suas próprias conclsuões.

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