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[Resenha] Os Homens que salvavam livros- David E. Fishman

 A experiência de ler essa obra se torna a cada página mais significativa, por meio do livro somos levados para uma época da qual marcou nossa história em sua maioria de maneira muito sofrida e negativa, aqui temos o relato do holocausto e suas atrocidades, mas temos muito mais que isso, a história de um povo que lutou com unhas e dentes pela sobrevivência e pelo não esquecimento, para além disso temos uma história fascinante de quem busca  salvar em meio a uma guerra algo tão precioso, os livros!

Sinopse: Uma saga de heroísmo e resistência, amizade e romance, e uma devoção inabalável à literatura e à arte, mesmo sob o risco de morte. Os homens que salvavam livros é a incrível história real dos habitantes do gueto de Vilna, na Lituânia, que resgataram milhares de livros e manuscritos raros da cultura judaica por duas vezes – primeiro das mãos dos nazistas, depois dos soviéticos. Tendo como base documentos judaicos, alemães e soviéticos, incluindo diários, cartas, memórias e entrevistas do autor com vários participantes da história, o livro registra as atividades ousadas de um grupo de poetas e eruditos que se tornaram combatentes e contrabandistas na cidade conhecida como a “Jerusalém da Lituânia” Partindo de uma extensa pesquisa do principal estudioso do gueto de Vilna, de estilo e ousadia excepcionais, Os homens que salvavam livros é uma história épica de heroísmo, um conto pouco conhecido dos dias mais sombrios da guerra. Vencedor do National Jewish Book Award 2017 – Categoria Holocausto

"Os homens que salvavm livros" nos conta a história de um grupo formado de refugiados que encontra na leitura um significado para continuar, uma esperança, essa que só pode ser proporcionada pela literatura, esse grupo buscava aliviar a carga terrível da perseguição e extinção de seu povo. No gueto naquele período os livros se tornram o sustento e a esperança de dias melhores. A leitura acaba se tornando o que eles possuem naquele momento a mais valiosa das coisas e com esse pensament, o senso de responsabilidade de salvar a literatura de seu povo nasce nos corações daqueles judeus.

O intuito era algo mais forte do que o simples fato de poder ler, eles deveriam unir-se para preservar sua cultura, sua história em meio ao um conflito tão violento que estava lhe tirando tudo na vida, esse grupo se fortalecia com o objetivo de salvar livros.

Sempre gostei muito de ler obras históricas como essa, mas nesse caso minha experiência foi além de emocionante muito marcante, enquanto leitora entendo a importância da preservação dos livros para que tenhamos acesso ao conhecimento tão útil e valioso para a humanidade, mas além desse sentimento mais acadêmico me veio o sentimento fraternal, carinhoso de identificação pessoal ao tomar conhecimento de um grupo que em meio a guerra, a fome, a desigualdade, a injustiça e a dor decide simplesmente se unir em situações altamente perigosas e clandestinas para salvar livros, entende como isso é sigifincativo?

Com uma escrita detalhista mais que nos cativa e prende o tempo todo o autor nos apresenta uma trabalho incrível de estudo e pesquisa na qual se debruçou para nos proporcionar essa experiência de leitura, nos porporcionar o conhecimento sobre esse fato da história dos Judeus que muitos desconhecem, ele nos contas com riqueza de minuncias sobre os envolvidos nessa empreitada e nos conquista a cada informação trazida em seu livro.

Para alem do tema central temos também ao longo da leituraée claro os contextos históricos sobre a guerra, sobre a posição alemã em relação ao povo judeu e sobre questões históricas muito relevantes na obra, enfim foi uma experiência memorável, levei um pouco mais tempo para concluir pois trata-se de um livro de estudos o que torna sua leitura mais lenta na medida que o leitor precisa buscar compreender o contexto em que o texto acontece, mas foi uma excelente experiência que recomendo a todos que apreciam esse gênero!

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