A aventura do livro foi uma grata surpresa, uma leitura em que são abordados temas curiosos e muito enriquecedores ao leitor, aquele que deseja aprofundar seus conhecimentos pela história das evoluções escrita, impressa até chegar ao leitor, aquele que lê o que foi produzido.
Com uma linguagem fluída o autor nos remete para o passado e faz comparações com futuro, ele aborda a invenção de Gutenberg com e sua revolução da época, com a revolução tecnologia da qual usufruímos hoje em dia, para Roger é mais que uma tentação a comparação desses períodos e de seus acontecimentos, o autor também acredita que existiu em dado momento uma ruptura total que separa ambos os momentos, mesmo que tivesse existido uma cultura muito grande e forte de manuscritos e impressos, ou seja, o que ele nos conta que os escritos a mão sobreviveu muito tempo mesmo depois da invenção de prensa de Gutenberg!
Outros pontos abordados na aventura do livro é a relação do texto escrito com a censura, na leitura podemos acompanhar alguns momentos cruciais que marcaram a indústria onde textos eram interditados, considerados subversivos para as autoridades religiosas ou políticas. Ao destruir livros considerados subversivos (e com frequência seus autores), pensava-se erradicar para sempre suas ideias.
O autor ainda relata e explica ainda a relação entre texto, autor e editor de maneira muito curiosa, traz os períodos históricos nos mostrando os acontecimentos dos períodos, o autor ainda aborda a leitura comum, ato de produção de significados, para Chartier ler sempre será apropriação, invenção. O livro ainda traz outros conceitos e temas extremamente significativos para o leitor e até para o escritor, essa retomada histórica é fascinante!
Uma reflexão valiosa proposta pelo autor é de que não há livro sem leitor! A obra em si é muito agradável de ser lida, possui lindas obras de arte representativas que moldam a leitura e a deixam ainda mais atraente, recomendo muito que conheçam!
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